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Publicado em 21/09/2017

Seguradoras usam drones para gerenciamento de riscos

Recentemente falamos no blog Inteligência de Riscos sobre o impacto das novas tecnologias no mercado de seguros – desde o uso de realidade virtual até coisas consideradas mais comuns, como sistemas de monitoramento de frota. Agora, mais uma novidade chega ao setor de seguros: os drones, veículos aéreos não tripulados e controlados remotamente, estão sendo usados no gerenciamento de riscos de operadoras.

Com o sucesso do equipamento, usado para lazer, entretenimento, segurança, entre diversas outras utilidades, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) chegou a regularizar a utilização dos drones, estabelecendo a idade mínima de 18 anos para “pilotos”, a necessidade de uma habilitação e normas de utilização. Com isso, muitos seguradoras viram nesses veículos duas possibilidades: essas aeronaves, como quaisquer outras, também precisam de seguros para operar em segurança, e também podem ser utilizadas como recursos auxiliares para o próprio setor.

Um exemplo recente do uso dos drones por seguradoras aconteceu no Texas, EUA, após a passagem do furacão Harvey: para verificar o tamanho dos estragos provocados e definir os valores a serem pagos às vítimas, seguradoras estão usando o equipamento para sobrevoar as áreas atingidas.

No Brasil, o uso dos drones neste segmento ainda é recente e pouco difundido, mas especialistas acreditam que isso deve mudar nos próximos meses e os aparelhos se tornem grandes aliados das seguradoras em gerenciamento de riscos. Por proporcionar uma visão 360°, o equipamento pode apontar riscos que, muitas vezes, passariam despercebidos por um vistoriador. Além disso, com o drone, é possível acessar locais de difícil acesso e trazer dados mais precisos para os clientes, oferecendo uma avaliação e e orientações mais precisas tanto para a precificação de apólices quanto para mitigação de riscos.

Alguns exemplos de utilização destes dispositivos, segundo matéria da Revista Apólice, são: precisar o tamanho do dano de uma enchente (como foi feito nos EUA), acompanhar o segurado em caso de um sinistro de automóvel, fazer o reconhecimento de áreas de risco e de infraestrutura, ajudar no seguro rural com o mapeamento das produções, entre outras.

Com mais essa tecnologia disponível para as seguradoras, podemos esperar mudanças também na gestão de seguros corporativos, uma vez que uma análise mais profunda, apoiada nas informações coletadas pelos drones, permite avaliar os riscos e atuar com mais agilidade nas medidas necessárias para mitiga-los ou minimiza-los – impactando diretamente os valores das suas apólices.

Fonte: Revista Apólice


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