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Publicado em 07/12/2017
custos logísticos

Movimentação de cargas deve aumentar em 2018

Ao que tudo indica, 2018 será o ano em que se confirmará a retomada da economia no Brasil. São diversos dados que mostram sinais de recuperação econômica no país: postos de trabalhos sendo reabertos, queda de juros e projeção de 2% de aumento no PIB são só alguns sinais de que, no próximo ano, podemos esperar bons negócios.

Entre diversos setores, a área de logística é uma que mostra significativa recuperação: segundo matéria da revista Exame, o transporte de cargas no Brasil voltará ao patamar anterior à crise já em 2018. É previsto que o volume de produtos em circulação chegue a 1,68 trilhão de toneladas por quilômetro, o mesmo transportado em 2014. Além disso, espera-se um aumento de 3% em relação a 2017 na demanda por transporte rodoviário, o modal de transporte mais utilizado para escoamento de produtos no país. 

Mas o que deveria ser uma notícia 100% positiva revela uma complicação no país: com o aumento de cargas, serão necessários mais galpões para armazenagem de produtos, um giro maior dos estoques, melhor infraestrutura de estradas, entre outros pontos fundamentais para um transporte seguro e operações logísticas feitas de forma eficiente.

No entanto, os insumos para o transporte de cargas estão mais caros, destacando-se o óleo diesel, que encareceu 6,2% nos últimos 12 meses. Além disso, a qualidade das rodovias também pode impactar diretamente nos custos das operações logísticas no próximo ano: um levantamento da CNT (Confederação Nacional dos Transportes) mostrou que vias consideradas regulares, ruins ou péssimas subiram de 58,2% em 2016 para 61,8% do total neste ano. O mesmo estudo apontou também que o transportador brasileiro tem seu custo aumentado, em média, em 27% em decorrência de problemas nas vias.

Dados divulgados na matéria da Exame também mostram que, apesar no aumento do volume de cargas, os investimentos em infraestrutura de transportes será de aproximadamente 36 bilhões de reais, ou seja, um valor um terço inferior ao patamar pré-crise – em 2014, os investimentos na área chegaram a 52 bilhões de reais.

Notícias como essa podem servir como combustível para quem quer colocar prioridade em otimizar as operações logísticas no próximo ano: a demanda existirá, mas é preciso estar atento aos custos envolvidos em todo o processo e preparar as melhores ações de gestão de riscos para tentar reduzi-los ao máximo. Quer saber como fazer isso? Fale com a IMC Brasil e vamos ajudá-lo a otimizar suas operações de transporte.

Fonte: Exame


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