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Publicado em 30/03/2017

Campanha de vacinação contra gripe é antecipada e público-alvo ampliado

​​​​​​​Após um aumento nos casos de gripe antes do período esperado em 2016, o Ministério da Saúde anunciou que irá antecipar a campanha de vacinação contra a doença em 2017: a campanha nacional terá início no dia 10 de abril para profissionais de saúde, e 17 de abril para o público-alvo, e seguirá até o dia 19 de maio. O dia D, conhecido pela mobilização nacional, está previsto para 6 de maio.

No entanto, as datas podem ser ainda mais cedo em alguns estados, conforme a distribuição das vacinas nesses locais. Segundo o ministro da saúde, Ricardo Barros, haverá distribuição antecipada e os estados que desejarem poderão iniciar a campanha antes da data prevista, especialmente no Sul, onde existe essa demanda devido às temperaturas mais baixas.

Com o objetivo de evitar um novo aumento nos casos de gripe fora do período esperado, previsto geralmente para o início do inverno, o Ministério da Saúde não só antecipou a campanha de vacinação, como também ampliou seu público-alvo: neste ano, além de idosos, gestantes, crianças de seis meses a menores de cinco anos e portadores de doenças crônicas, a vacina também será disponibilizada para professores do ensino básico e superior de instituições públicas e privadas.

Outra mudança é que a vacina da gripe, pela primeira vez desde 2010, terá nova cepa do vírus Influenza A/H1N1. Isso ocorre quando é constatado que o vírus sofreu alterações genéticas no último ano. Todo ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz uma previsão de quais serão os vírus Influenza que devem circular com base em amostras de pacientes coletadas em todo o mundo. Com base nesses dados, a Anvisa determina qual será a composição da vacina daquele ano. Para 2017, a vacina Influenza trivalente deve conter os seguintes vírus: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.

De acordo com orientações da OMS, grupos vulneráveis devem se vacinar anualmente, independentemente de a composição da vacina de gripe mudar de um ano para o outro. Mesmo quando não ocorrem alterações genéticas no vírus, a quantidade de anticorpos diminui ao longo dos meses, reduzindo o grau de proteção, daí a necessidade da proteção a cada ano.

Fonte: Folha de S. Paulo


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